domingo, 25 de setembro de 2011

O ESPIRITO SANTO







Texto: João 14.26
 
Textos complementares: João 14; 15 e 16.

Introdução: Quem é o Espírito Santo? Ele não é uma energia, uma força, um fogo, um vento, uma pomba, fluídos, uma emoção, um protagonista de feitos extraordinários. Ele pode se manifestar de muitas maneiras. Mas, então quem é o Espírito Santo? A Bíblia diz que o Espírito Santo é:

1 – Uma pessoa - Jesus nunca chamou o Espírito Santo de “isto”, quando falava dele, Jesus falou do Espírito Santo como “Ele”, porque não se trata de uma força ou uma coisa, mas de uma pessoa. A Bíblia diz que o Espírito Santo tem intelecto, emoção, vontade. Ele faz coisas que uma força não faria, somente uma pessoa real:

– Ele fala (Ap 2.7; At 13.2);
– Ele consola (Jo 14:26);
– Ele convence o pecador (Jo 16:8);
– Ele intercede (Rm 8.26);
– Ele testifica (Jo 15.26);
– Ele guia (At 8.29; Rm 8.14);
– Ele ordena (At 16.6-7);
– Ele conduz (Jo 16.13);
– Ele nomeia (At 20.28);
– Ele pode ser alvo de mentiras (At 5.3-4);
– Ele pode ser alvo de insultos (Hb 10.29);
– Ele pode ser alvo de blasfêmias (Mt 12.31-32);
– Ele pode ser entristecido (Ef 4.30).
 
Cada uma destas atitudes e emoções são características de uma pessoa. O Espírito Santo não é uma força impessoal, como a gravidade ou o magnetismo. Ele é uma pessoa, com todas as atitudes de uma personalidade.

2 – O Espírito Santo é Deus – O ensino claro da Bíblia sobre o Espírito Santo é que Ele é Deus, com todos os atributos de Deus:
– Ele é eterno, sempre existiu (Hb 9.14);
– Ele é poderoso (Lc 1.35);
– Ele é onipotente (Sl 139.7);
– Ele sabe tudo, é onisciente (1 Co 2.10-11);
– Ele é chamado Deus (At 5.3-4; 2Co 3.18);
– Ele é o criador (Gn 1.2).

Conclusão: O Espírito Santo é Deus. Dobramos os nossos joelhos diante d'Ele, e o adoramos, e o tratamos em tudo como a Escritura (Bíblia) exige que o tratemos, o Deus Todo-Poderoso. Busque e o encontrará. Dependa Dele em tudo.
 

A DISCIPLINA DE DEUS NOS TORNA DIAMANTES







Texto: "porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?" (Hb 12:6-8).

Introdução:
Normalmente quando nos deparamos com pessoas que nos confrontam ou afrontam, não compartilham das mesmas idéias que nós ou que até mesmo nos contradizem, geramos resistência a tais pessoas e nossa atitude normalmente é de tentarmos nos afastar o mais rápido possível de tais pessoas, não é verdade? Pois é natural que nos afastemos de coisas que nos trazem aborrecimentos ou dor, mas em alguns casos podemos perceber que mesmo quando nos afastamos destas pessoas, elas estão sempre perto, ou quando conseguimos nos afastar delas encontramos outras que até parecem clones daquelas que ficaram mais distantes, você já viu isso acontecer?
Amados, se isso está acontecendo com você, pare de resistir, pois Deus está querendo te tratar, te lapidar, assim como se faz com os diamantes. E para se lapidar um diamante só outro diamante, ou seja, Deus vai usar pessoas como nós para nos lapidar. Veja Pv 27.17. Aleluia!

1. O valor do diamante: O valor do diamante é medido pelo seu grau de pureza e pela sua forma após a lapidação, e assim acontece conosco também. Deus nos lapida e nosso valor espiritual aumenta quando nos purificamos dos pecados e das feridas emocionais e isso vai acontecendo à medida que somos lapidados por pessoas a nossa volta, que apesar das dificuldades, nos tornam melhores e mais capazes de enfrentar as dificuldades do dia a dia.
ENTÃO DIGA: “SENHOR, ME LAPIDA COMO O SENHOR QUISER...”

2. Como se lapida um diamante: Para se conseguir lapidar o diamante é necessário outro material que seja no mínimo da mesma dureza que ele próprio. E olhe só, apenas o diamante é tão duro quanto o diamante, ou seja, Deus irá usar pessoas tão duras quanto você para poder lapidar certas arestas, que outros não vão conseguir lapidar. Mas não fica por aí. Na lapidação usa-se azeite para facilitar o processo. Que tremendo, pois nesse processo em nossa vida é necessária a presença da unção do Senhor para que haja cura das feridas abertas no processo de crescimento. Veja o que diz Os 6.1: "Vinde, e tornemos ao Senhor, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida". Aleluia!
Então deixe o Senhor usar quem Ele quiser para te lapidar. Deixe-O fazer a boa obra em ti.

3. A perfeita lapidação: Quando ocorre a perfeita lapidação do diamante, a luz é refletida de uma face para a outra até ser dispersa no topo do mesmo. Isso é o que ocorre quando deixamos o Senhor nos lapidar diante destas pessoas, não reagimos mais de forma inadequada, inapropriada, mas deixamos a luz de Deus passar por todos os cantos de nosso ser e brilhar em nossa face e resplandecer em nossas atitudes.
Mas podem ocorrer lapidações imperfeitas, assim como ocorre com o diamante. Existe a chamada lapidação alta, em que o brilho não chega ao topo da pedra, mas se perde em um dos lados. Isso acontece em nossa vida quando entendemos que Deus está nos aperfeiçoando, mas não deixamos o tratamento ir até o fim e paramos no caminho. O brilho de Jesus está em nossa vida, mas não em todas as áreas.
Outra lapidação imperfeita é a lapidação curta, onde a luz passa por uma parede e não brilha em lugar algum. Isso acontece conosco quando diante do tratamento nem deixamos Deus nos mostrar o propósito deste, e já fugimos do mesmo sem ao menos termos sido trabalhados por um tempo.

Conclusão: Se você quer realmente que o agir de Deus seja manifesto em sua vida é necessário que deixe o Espírito Santo fazer todas as lapidações necessárias, para só assim vermos a luz brilhar em todas as áreas.
Veja o que diz Ef 4:1-7: "Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, 3esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz; há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos.
E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. 8Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens".

É através destes relacionamentos que cresceremos na Presença do Senhor Nosso Deus.

O VALOR DO CORAÇÃO COMPASIVO








Texto: Marcos 6:34-44
 
Textos complementares: Jo 4:31-34; Lc 10:25-37; Mc 6:31; 2 Reis 4:1-7.

Introdução: Gostaríamos de observar sobre o que é capaz de fazer um homem, cujo coração esteja totalmente encharcado do amor e da compaixão de Deus.

1- Disposição para mudar de planos
O texto bíblico relata que Jesus havia convidado Seus discípulos para um lugar à parte, a fim de que pudessem descansar um pouco. Todos estavam cansados demais, não tendo tempo nem para descansarem direito. Mas quando chegaram do outro lado, a multidão já os esperava ansiosa para ser ministrada por Jesus. Naquele momento, Ele tinha duas opções: manter-se no propósito do descanso, ou atender a multidão. A Bíblia diz que Ele se compadeceu daquela gente, porque os via como ovelhas sem pastor. Então decidiu o que fazer: ministrar às suas necessidades.
Um coração compassivo é capaz de mudar seus planos quando está em jogo o benefício de uma outra pessoa (Jo 4:31-34). Lembramos da parábola do Bom Samaritano que relata que o sacerdote e o levita permaneceram tão rígidos em sua trajetória rumo ao templo, que não quiseram ver o homem caído ao chão. O Bom Samaritano, embora tivesse também seus planos e seu próprio caminho, deixou tudo de lado para atender a uma necessidade maior (Lc 10:25-37).

2- Disposição para ver que se pode dar mais um passo
Quando os discípulos vieram dizer a Jesus que despedisse a multidão por causa do horário avançado, podiam não estar realmente preocupados com o bem-estar do povo, tão somente. Talvez estivessem mais interessados neles próprios, uma vez que já vinham de uma outra jornada sem se alimentarem direito (Mc 6:31). De repente, eles ouvem a frase: “Dai-lhes vós de comer”. Podiam ter pensado assim: “Não temos comida, nem para nós mesmos, como vamos alimentar os outros?”
Será que você já passou pela experiência de ter de oferecer alguma coisa que ainda não tivesse nem para si? Em algumas situações nos sentimos impotentes, sem saber como ajudar.
Jesus queria ensinar aos discípulos que eles podiam fazer muito mais do que achavam que podiam. Estavam cansados, exaustos, e procuraram um meio de sair daquela situação.
Mas o Senhor os envolveu novamente e eles acabaram tendo uma experiência riquíssima com o Mestre, aprendendo que podiam alimentar multidões. Eles viram que era possível dar mais um passo.

3- Disposição de mudar o foco para resolver um problema 
Os discípulos estavam desesperados diante da incumbência recebida de alimentar aquele grande número de pessoas. Onde achariam tanto dinheiro para cumprir aquela tarefa?
Jesus, porém, não mantinha o foco da atenção voltado para o que eles não tinham, e sim para o que estava em suas mãos. Ele não perguntou: “de quanto vocês precisam”, mas sim “o quanto vocês têm”. Verificou-se que havia entre eles apenas cinco pães e dois peixes, e com essa quantidade, uma multidão foi alimentada.
Há uma outra passagem bíblica, onde uma viúva pedia ajuda ao profeta para saldar suas dívidas. Ele lhe perguntou: “O que você tem em casa?” Ela respondeu: “Uma botija de azeite”. E com essa botija de azeite, toda a sua dívida foi paga (2 Reis 4:1-7).
É possível que permaneçamos com um problema, porque insistimos em olhar para o que necessitamos ter, ao invés de percebermos o que já temos. Sempre achamos que não temos o suficiente.
Precisamos hoje mudar o foco da atenção, se queremos que o pouco venha a se multiplicar, para poder ajudar as pessoas.

Conclusão: Precisamos viver de forma planejada e organizada, mas nunca permitir que o nosso coração se torne insensível em face dos problemas dos outros. Devemos ajudar as pessoas a perceberem que elas podem fazer mais do que acham que podem. O foco da nossa atenção deve se voltar para o que já temos em mãos, com o qual Deus poderá fazer um tremendo milagre.

Aplicação: Faça um levantamento, brevemente, do que você percebe que já tem em mãos, e que poderia disponibilizar para o progresso do Evangelho. Talvez Deus lhe revele uma habilidade especial, um talento, uma idéia, um sonho, um bem material, etc. Ele pode falar ao seu coração de várias formas. Esteja aberto para a Sua ministração.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Texto: Malaquias 1:6-14
Introdução:
1. Pano de fundo de Malaquias.
A. Seu nome em hebraico é Mal·’a·khí, que possivelmente significa “Meu Mensageiro”. As Escrituras Hebraicas, a Septuaginta, e a ordem cronológica dos livros colocam Malaquias em último lugar entre os 12 chamados profetas menores. Segundo a tradição da Grande Sinagoga, ele viveu depois dos profetas Ageu e Zacarias, e foi contemporâneo de Neemias.
B. A profecia de Malaquias indica que o zelo e o entusiasmo religioso suscitado pelos profetas Ageu e Zacarias por ocasião da reconstrução do templo havia passado. Os sacerdotes haviam ficado desleixados, orgulhosos e auto justos. Os serviços do templo se haviam tornado uma simulação. Os dízimos e as ofertas haviam declinado em virtude dum sentimento de que Deus não estava interessado em Israel. As esperanças centralizadas em Zorobabel não haviam sido realizadas, e, contrário a certas expectativas, o Messias não viera. A condição espiritual dos judeus se achava num nível muito baixo. Que base havia para encorajamento e esperança? Como se poderia fazer com que o povo se apercebesse de sua verdadeira condição, e fosse despertado para retornar à justiça? A profecia de Malaquias fornecia a resposta.
2. O capítulo um de Malaquias detalha o desagrado de Deus com seu povo por causa da sua ingratidão. Esta ingratidão foi manifestada em sua incapacidade de dar a Deus o seu melhor.
I. A relação de Deus. V. 6.
A. Como um pai sobre seu filho e o senhor sobre seu servo. Êxodo 20:12 - 21:15-17 - Deuteronômio 21:18-21.
B. Considere o cuidado de Deus, provisões, e amor por nós como seus filhos. I João 3:1, Mateus 7:7-11; Lucas 6:36, Tiago 1:16-17.
C. Considere a nossa responsabilidade de honrar a Deus. (Ilustração: duas meninas se preparando para uma data; uma estava com medo do que seu pai faria se ela se comportasse mal, a outra estava com medo do que seu mau comportamento faria com o pai).
II. A resposta do Povo. V. 7-13.
A. As pessoas apresentaram ofertas deficientes a Deus. Ex: o cego (vers. 8), os coxos e doentes (versículo 8). Eles ofereceram sacrifícios a Deus que eles não ofereceriam ao príncipe (versículo 8). O povo considerava seu culto a Deus um fardo (versículo 13 - Contraste essa atitude com a do Salmo 122:1).
B. Tendo em conta tudo o que Deus fez por nós, consideramos que a nossa resposta a Deus deve ser. Devemos oferecer sacrifícios espirituais a Deus (Romanos 12:1-2, I Pedro 2:5-9).
C. Quando a nossa relação com Deus e o serviço a Deus não atende os padrões que estabelecemos em outras áreas de nossas vidas, estamos mostrando desprezo a Deus, em vez de honra.
III. A rejeição de Deus. V. 14.
A. Maldito (amaldiçoado) é o enganador que dá a Deus o pior e guarda o melhor para si. Eclesiastes 5:4-5.
B. Malaquias falou de uma época em que o nome de Deus será grande entre as nações (o mais provável a expectativa de um tempo no futuro quando os gentios aceitaram a Cristo).
C. Nós também seremos rejeitados por Deus, se não formos capazes de lhe dar o nosso melhor.
Conclusão:
1. Nosso amor e gratidão a Deus (ou a falta dela) pode ser visto em saber se vamos ou não dar a Deus o nosso melhor.


domingo, 11 de setembro de 2011







Texto: Colossenses 2:9-23
Introdução: Grande parte da pregação que está sendo feita hoje perpetra desânimo. A pregação deve oferecer encorajamento ao desanimado. Mas muitas vezes não é isso que acontece! Podemos perceber o encorajamento que Paulo dá a este povo.
I. A pregação de Paulo era para incentivá-los. V. 9-15
A. Ele mostrou-lhes que eles estavam completos espiritualmente. V. 90-10
1. Por causa do posicionamento de Deus. V. 9
2. Por causa do poder de Deus. V. 10 
B. Ele mostrou-lhes que eles eram circuncidados espiritualmente. V. 11-13 
1. Isto proporcionou a sua identificação. V. 11 
2. Isto proporcionou a sua salvação. V.12-13
C. Ele mostrou que eles eram conquistadores espiritualmente. V. 14-15 
1. Ele nos fez vencedores, por Seu grande pagamento. V. 14 
2. Ele nos fez vencedores, por Seu grande poder. V. 15 
II. A pregação de Paulo era para exortá-los. V. 16-23
A. Para reconhecer a liberdade em Cristo. V. 16-17
1. Reconhecer o obstáculo para desfrutar da liberdade. V. 16
2. Reconhecer a origem de toda liberdade. V. 17
B. Para manter as liberdades em Cristo. V. 18-19
1. Resistindo às táticas de atrair dos homens. V.18ª
2. Recusando-se a língua mentirosa dos homens. V.18b-19
3. Para não recusar a liberdade em Cristo. V. 20-23
Nota: o apóstolo Paulo estava advertindo a igreja de Colossos para não serem escravos das ordenanças segundo os preceitos e doutrinas dos homens. 
Conclusão: Paulo encorajou-os pela pregação acerca de Jesus. Ele ainda foi capaz de alertá-los, enquanto os encorajava. Há grande poder na grande pregação e a grande pregação vem da pregação de Jesus.